15 de fevereiro de 2010
Vida, uma reflexão.
Sentimos a vida quando fechamos os olhos e respiramos bem fundo,
Quando ouvimos a batida do coração e todos os outros sons produzidos pelo nosso corpo ao exercer as funções necessárias para nos manter vivos.
Sentimos a vida quando paramos para sentir e entender o que o nosso coração está pedindo.
Sentimos a vida quando uma brisa toca o nosso corpo, quando mergulhamos no mar, quando tocamos a terra, quando nos aquecemos em frente uma lareira ou uma simples fogueira no quintal.
Sentimos a vida quando estamos felizes festejando com a família, com os amigos ou mesmo sozinhos. Quando sentimos dor física ou emocional, quando estamos ansiosos por um acontecimento importante, estes acontecimentos que a vida nos trás.
Sentimos a vida com o passar dos anos ao observar as mudanças que com o tempo vão surgindo.
Sentimos a vida ao ver uma criança nascer e também ao ver um idoso morrer.
Sentimos a vida quando os diversos aromas afloram nosso olfato, quando estamos amando e sendo amados.
A vida que vivemos, a vida que os outros vivem, a vida que sonhamos, a vida que admiramos, a vida que repugnamos, a vida que se foi, a vida que acabou de chegar.
A vida que acaba aqui e continua em um outro lugar.
Viná Garcia Silveira de Moraes
18-01-2010
4 de fevereiro de 2010
Uma trilha verde-amarela
Uma trilha verde-amarela
Alguns podem dizer que é audácia pura de minha parte, mas quem já viveu alguma experiência que vou colocar aqui vai concordar comigo, e quem não viveu aposto que vou apimentar uma vontade de seguir as dicas.
Apresento um roteiro que quero chamar de trilha, a trilha dos lugares brasileiros que deixam em minha memória lembranças inesquecíveis.
Então vamos à trilha que está em ordem decrescente, composta de 10 fantásticos pedaços do Brasil.
Viagem comigo nesta trilha...
10º - Passeio de barco pelo mangue nas lhas Caieiras:
As Ilhas Caieiras fica situada em Vitória ES, é o poit da moqueca capixaba, lugar onde tudo começou. Restaurantes simples, povo simples, e o tempero da moqueca que só o capixaba tem. Entre vários restaurantes caseiros podemos admirar a paisagem do mangue e ainda fazer o passeio de barco que é uma delícia...
9º - A vista da Terceira Ponte na direção Vila Velha-Vitória durante a noite:
Com a capital toda iluminada, o Convento da Penha, o céu estrelado, é magnífico e um orgulho para nós espírito-santenses, um lindo cartão postal de nosso Estado.
8º- Meaípe em Guarapari (ES):
Estar em Meaípe curtindo a praia que é uma delícia e experimentar o bolinho de aipim da Tia Zezé, se é que podemos chamar de bolinho o bolo de aipim que é feito por lá, com os mais variados recheios que tornam esta uma refeição muito saborosa, e à noite reserve um espaço para saborear ainda a moqueca do Cantinho do Curuca, também não deixe de ir conhecer o movimento da cozinha do restaurante quando os fogões estiverem fervendo as moquecas, é um show de culinária.
7º- O pôr-do-sol no mirante do Pontal do Atalaia Arraial do Cabo (RJ):
A beleza expressiva da natureza é tão fascinante que faz este um momento de agradecer divinamente pelo grande espetáculo ofertado pelo nosso Pai do Céu, Arraial do Cabo possui praias lindas , no passeio a Gruta Azul descobrimos um mar tão azul que confunde com o céu e o pôr do sol no Pontal do Atalaia é imperdível.
6º- Iúna acordando numa manhã de inverno com suas serras cobertas pela cerração baixa:
Começar o dia apreciando as belas paisagens de minha terra querida e degustar o nosso delicioso café que compõem tanto a paisagem nos lindos cafezais, quanto à mesa dos iunenses e dos visitantes de nossa cidade, quem não conhece Iúna e seus encantos há de conhecer...
5º-Passeio de trem de Curitiba (Paraná) para Morretes:
Parece que estamos sendo abraçados pela grande Serra do Mar, paisagens deslumbrantes.
Uma das mais famosas e belas viagens de trem do Brasil, em uma ferrovia que é considerada uma obra prima da engenharia, com muitas pontes, túneis e viadutos que vão passando pelo meio da mata atlântica num dos locais onde ela esta mais preservada no país. O ponto alto do passeio é quando o trem passa pela Ponte São João, com cerca de 55 metros de altura onde ao lado esquerdo se tem uma vista sensacional.
4º- As cidades Históricas de Minas Gerais:
Ouro Preto, Mariana, Tiradentes, Diamantina, fazem parte do circuito histórico mineiro. Nas cidades temos o prazer de ouvir e admirar a história da mineração, visitar as minas, as igrejas, a arquitetura e a arte barroca, degustar os pratos típicos, apreciar o artesanato de madeira, cobre, fibra de bananeira e o mineirinho contando causos sem fim.
3º-Visita ao Museu Imperial em Petrópolis e o Museu do Ipiranga em São Paulo:
Como historiadora não poderia deixar de incluir estes dois museus que retratam parte da História do Brasil, sendo que um museu complementa o outro. Brasileiros, vale a pena conferir este acervo histórico, um passeio onde entramos em um túnel do tempo e vivenciamos o Primeiro e o Segundo Reinado do Brasil.
2º – Serra Gaúcha:
O passeio de trem passando por Carlos Barbosa, Garibaldi até Bento Gonçalves, um passeio composto pelo visual das vinícolas e belas paisagens das Serras Gaúchas, muita música gaúcha, um grupo de teatro anima os passageiros no trem, em todas as estações ainda podemos tomar vinhos, suco de uva e espumantes à vontade, uma grande festa gaúcha; a Cascata do Caracol em Canela, a Rua Coberta e o Lago Negro em Gramado...
1º - Morro de São Paulo (BA):
Este está em primeiro lugar da minha lista. O prazer de conhecer Morro de São Paulo é inesquecível, uma linda ilha da Bahia com quatro praias e muitos encantos. Ainda neste passeio podemos conhecer Boipeba. Situado a 60 quilômetros ao sul de Salvador, Morro de São Paulo é hoje um dos mais badalados destinos tropicais do mundo. Uma das colonizações mais antigas do Brasil, junto com a ilha vizinha, Boipeba, forma uma área de preservação natural, com areias limpas, águas quentes, mata atlântica, manguezais e inúmeras praias praticamente desertas.
A Ilha de Boipeba é uma ilha semi-deserta, intocada e repleta de belezas naturais, infelizmente, ainda pouco conhecida pelos brasileiros, é paradisíaca, sol o ano inteiro, praias virgens, mar azul-turquesa com águas cristalinas, vasta biodiversidade, tranqüilidade total. Nesta ilha podemos comer lagosta preparada simplesmente em um fogãozinho de palha, um senhor pescador muito simpático serve seus pratos embaixo dos coqueiros, só indo lá para apreciar...
Da Rua do Pito aos cantos do Brasil, apreciando cada árvore, cada rosto, a praia, a serra, o mangue, a estrada de ferro, os cafezais, um bate-papo com o nativo trocando informações, a pechincha na lojinha de artesanatos, são momentos que vão escrevendo as páginas desta trilha. Conhecer o Brasil ainda é a minha melhor viagem.
VINÁ GARCIA SILVEIRA DE MORAES
( professora, historiadora)
( professora, historiadora)
01-02-2010
Se não sabes as palavras.
Sentada em uma confortável cadeira, pensando no que aconteceu no dia que se passou, então começa a se perguntar por que fez isso ou deixou de fazer aquilo...
Uma voz em seu íntimo responde:
Não devia ter dito, será que falei demais?
A conversa entre a realidade e a consciência continua...
Mas antes falar, as palavras quando não são ditas na hora certa ficam pesando a garganta e a consciência.
Posso falar palavras não posso?
Mas depois elas podem retornar nem sempre satisfeitas e nos aborrecer mais.
Como são complicadas as palavras ditas!
As não ditas também...
Sabes o que o outro pensa?
Não saber o que o outro pensa vai tornando difícil dizer as palavras.
Mas quando se pensa não se diz?
E quem não diz nada o que pensar?
Neste caso arriscar dizer alguma coisa pode ser demais.
Se não sabes é melhor calar e ficar com as palavras pesando a garganta e a consciência.
Sendo assim, o dito pelo não dito parou tudo.
E retorna a pensar nos acontecimentos do dia que se passou.
Viná Garcia Silveira de Moraes
19-01-2010
Sentada em uma confortável cadeira, pensando no que aconteceu no dia que se passou, então começa a se perguntar por que fez isso ou deixou de fazer aquilo...
Uma voz em seu íntimo responde:
Não devia ter dito, será que falei demais?
A conversa entre a realidade e a consciência continua...
Mas antes falar, as palavras quando não são ditas na hora certa ficam pesando a garganta e a consciência.
Posso falar palavras não posso?
Mas depois elas podem retornar nem sempre satisfeitas e nos aborrecer mais.
Como são complicadas as palavras ditas!
As não ditas também...
Sabes o que o outro pensa?
Não saber o que o outro pensa vai tornando difícil dizer as palavras.
Mas quando se pensa não se diz?
E quem não diz nada o que pensar?
Neste caso arriscar dizer alguma coisa pode ser demais.
Se não sabes é melhor calar e ficar com as palavras pesando a garganta e a consciência.
Sendo assim, o dito pelo não dito parou tudo.
E retorna a pensar nos acontecimentos do dia que se passou.
Viná Garcia Silveira de Moraes
19-01-2010
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