20 de agosto de 2011

Eu e o Gi Gong

 
    Neste fim de semana comecei a praticar Gi Gong (lê-se “tchi kun”), a técnica de origem chinesa é milenar,  com exercícios que combinam alongamentos, respiração coordenada, concentração e posturas facilitadoras da captação, circulação e transformação do Qì (energia ou sopro vital) no corpo. A prática regular do Qi Gong beneficia a saúde e a vitalidade. Seus objetivos são:


Equilibrar corpo, mente e emoção;
Desestagnar a energia e o sangue;
Fortalecer a respiração, circulação e digestão;
Aliviar o estresse do dia-a-dia;
Relaxar o corpo e a mente;
Absorver e armazenar energia;
Eliminar energias patológicas.


    
    Comunico aos iunenses que o nosso grupo com 12 membros é o terceiro, outros dois grupos já iniciaram aqui em Iúna e praticam o Gi Gong na rotina. O professor é Alberto, mora em São Paulo, os cursos são agendados pela Eliana Henriques.
   Estamos todos sobrecarregados com atividades que nos desequilibram,  a prática do Gi Gong por um certo tempo e regularmente, beneficia especialmente o sistema nervoso central, o praticante ao aprender a controlar a mente, tem maior capacidade de projetar imagens positivas (concentração e contemplação) que trazem paz e tranquilidade a todo o ser, revigorando e estimulando o cérebro, desenvolvendo assim mais capacidade de concentração.
     Acredito que o Gi Gong será meu  grande aliado para enfrentar com mais saúde a vida agitada do século XXI.



19 de agosto de 2011

O Desenho de Rodrigo

    Hoje, dia do historiador, recebi de presente este desenho do meu aluno (da turma 2º 03 EM) Rodrigo. Disse a ele que iria postar no blog e aqui está. Confesso que adorei, recebi como carinho a dedicatória no desenho. Rodrigo sempre participa das aulas com empenho, assim como tantos outros alunos que convivo diariamente na escola.
    Ao Rodrigo e cia  sinceros agradecimentos por proporcionar-me momentos de grande satisfação profissional. Por vocês nós professores nos movemos a cada dia buscando temperos que possam aprimorar o sabor de nossas aulas. Pelo desenho acho que o tempero está ficando bom.

12 de agosto de 2011

Conhecimento e Sabedoria

Por toda história da humanidade percebemos a busca pelo conhecimento. Da descoberta do fogo no Paleolítico a era digital, da exploração das riquezas naturais a educação ambiental, da chegada à lua a análise do comportamento humano. Nós pesquisamos, desenvolvemos e construímos tentando satisfazer nossas necessidades e para isso precisamos do conhecimento.

Somos capazes de tornar-mos cultos em uma área a partir do momento que  dedicamos a um estudo, uma observação, experiência, onde somamos informações e ampliamos nosso conhecimento.

Existe uma grande distinção entre o conhecimento é a sabedoria, o primeiro é um somatório de informações, porém, o sábio tem capacidade de colocar vida naquilo que aprende, o sábio transforma, ousa, respeita, vive, ouve, experimenta, ama. 

Alberto Cabral assim define conhecimento e sabedoria “... É preciso buscar, sim, o conhecimento, a informação e a cultura, mas também se deve ter a coragem de experimentar a vida, o amor e o compartilhar. Deve-se atentar para não se tornar uma "ostra heróica", alguém fechado em si mesmo e no próprio processo de aprendizado. Fazer isso é o mesmo que iniciar uma viagem e se encantar tanto com a estrada a ponto de se esquecer para onde se está indo. E isso não parece ser uma atitude muito sábia.”


"O alvo do inteligente é a sabedoria" (Provérbios 17.24a)

"Pois a Sabedoria é mais proveitosa do que a prata e rende mais do que o ouro". (Provérbios 3:14).

Quantos de nós somos cultos? Quantos somos sábios?

Às vezes apresentamos nosso conhecimento para que seja admirado, mas não sabemos colocá-lo ao nosso servir.

Encontrei nesta fábula de autor desconhecido uma interessante reflexão sobre o conhecimento e a sabedoria:

Dois discípulos procuraram um mestre para saber a diferença entre conhecimento e sabedoria. O mestre disse-lhes: "Amanhã, bem cedo, coloquem dentro dos sapatos 20 grãos de feijão, 10 em cada pé. Subam, em seguida, o monte que se encontra junto a esta aldeia, até o ponto mais elevado, com os grãos dentro dos sapatos".

No dia seguinte, os jovens discípulos começaram a subir o monte. Lá pela metade, um deles estava padecendo de grande sofrimento: seus pés estavam doloridos e ele reclamava muito. O outro subia naturalmente a montanha. Quando chegaram ao topo, um estava com o semblante marcado pela dor, o outro, sorridente. Então, o que mais sofrera durante a subida perguntou ao colega: "Como você conseguiu realizar a tarefa do mestre com alegria, enquanto para mim foi uma verdadeira tortura?" O companheiro respondeu: "Meu caro colega, ontem à noite cozinhei os 20 grãos de feijão".

Viná Moraes

11 de agosto de 2011

Para você estudante, parabéns pelo seu dia!

- Se comprometa com a rotina escolar: Se estar na escola é uma obrigação e você vai passar boa parte de sua vida lá, por que não tornar a tarefa mais leve prá todos? Respeite seus professores, cumpra suas obrigações enquanto aluno e exerça o seu direito de opinar. Participe das aulas, traga novas informações que possam tornar o assunto estudado mais interessante.

>>> Não deixe de conferir:
Eu, Você, Todos pela Educação: Eu estou participando, e Você?

2- Melhore sua capacidade de concentração: Hoje em dia os estímulos são tantos, que fazemos um esforço redobrado para manter a concentração. Porém, saber se concentrar é requisito em qualquer atividade intelectual.



3- Dedique parte do seu tempo à leitura: Não há fórmulas prontas para ser um bom aluno. Aprender significa estimular o cérebro e criar relações entre os fatos. E nada melhor do que a leitura para criar estímulos, relações e agilizar esta massa fascinante que chamamos de cérebro.

>>> Não deixe de conferir:
Como ler um texto e não esquecer tão cedo

4- Convença Encoraje seus professores a usar os recursos da internet: Não dá prá negar, é fato! A internet veio prá ficar e, na educação, não vai ser diferente. Se passamos boa parte do nosso tempo em frente à tela, nada melhor do que usar os recursos em favor da educação.

>>> Não deixe de conferir:
Educação & Mídias Sociais

5- Crie um portifólio online e gerencie sua vida escolar: No meu tempo não havia estes recursos, então aproveite! Utilize portfólios para documentar a sua vida escolar. Arquive suas fotos, trabalhos, páginas pessoais. Este recurso não só pode mostrar sua evolução escolar, como também servir de recordação futura.

6- Utilize as redes sociais a seu favor: Falar bobagem é bom, mas emburrece. Então, não passe o dia inteiro fazendo isso. Aprenda a utilizar as redes sociais - como MSN, Orkut, Twitter, Fórums, entre outros - para ficar mais inteligente e passar informações úteis a todos.

>>> Não deixe de conferir:
As redes sociais podem aproximar ao invés de distanciar

7- Dê uma maneirada no Copy-Cola: Hmm, taí uma questão delicada. Vale tanto para aquela espiadinha nas provas, quanto o famoso Ctrl+C e Ctrl+V nos trabalhos escolares. Mesmo que alguns trechos sejam copiados, leia bem e procure entender as informações que são coletadas.

>>> Não deixe de conferir:
Como evitar cópia de trabalhos escolares

VALE PARA PROFESSORES TAMBÉM!

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7 de agosto de 2011

Fadas brasileiras

Este artigo foi publicado no Jornal A Gazeta do ES ( 07/08/11). Vale a pena postar aqui e partilhar com vocês esta séria opinião sobre o nosso país.


"As questões estruturais não estão sendo curadas com os remédios mágicos"

    As fadas são seres realmente encantadores e otimistas. Sempre que aparecem estão com um sorriso no rosto, ricamente vestidas. O cenário que escolhem para viver em geral são locais paradisíacos da natureza. Mas o que mais impressiona é o poder que elas têm. Basta uma varinha mágica e tudo se transforma.

    Eu tenho para mim que as fadas da atualidade optaram pelo Brasil para morar. Provavelmente estão nas nossas belas florestas tropicais, ou em algum recanto perdido do nosso imenso litoral, e durante a noite espalham pozinhos de pirlimpimpim sobre a cabeça dos menos atentos, transformando o país em algo que beira a perfeição.

    Leio nos jornais a crise em que se encontra e Europa e os Estados Unidos e, ao mesmo tempo, acompanho o progresso maravilhoso do Brasil, o milagre econômico, os avanços sociais, a geração de empregos, a melhoria na educação.

A imensa corrupção que está entranhada nos Ministérios em Brasília, o infinito fosso social entre ricos e pobres, a falta de infraestrutura como estradas, portos e aeroportos, o precário fornecimento de energia, a violência que torna os brasileiros prisioneiros em suas próprias casas, a inflação, parece que tudo isso é algo distante, sem importância. Com certeza é obra das fadas! E como todos estão acreditando que elas existem, ficaram mais fortes do que nunca.

    O problema é que o Brasil é muito sedutor. No dia em que essas fadas se deslumbrarem demais com o carnaval, o futebol, a camaradagem, o jeitinho brasileiro, o apadrinhamento político, e deixarem de trabalhar, alguém vai dizer que não acredita mais nelas, e aí já era. Vão desaparecer rapidamente. E o que vai sobrar? Um sistema de leis que não funciona, um corpo político despreparado, as dívidas dos trabalhadores, o tráfico de drogas e a corrupção. Com as fadas mortas, o dinheiro privado internacional irá embora e ficará apenas o sistema público nacional para administrar o caos, que na verdade nunca deixou de ser caos, mas havia as fadas.

     Elas construíram os alicerces do crescimento brasileiro. Mas são bases de fumaça. As questões estruturais não estão sendo curadas com os remédios mágicos. O país está crescendo sem planejamento algum, a toque de caixa, e o bem estar da população, avaliado com base no poder de compra, é algo volátil, frágil.

    Apesar de no primeiro-mundo as famílias estarem mais contidas em termos de gastos, o poder de compra ter diminuído e as taxas de desemprego estarem mais altas que o normal, há uma base social e estrutural forte que resiste e que, pelos sinais que começam a surgir, sobreviverá a estes tempos de economia enfraquecida, como sobreviveu a outros momentos de crise na história, entre eles duas guerras mundiais no século passado. No caso do Brasil, a base frágil, onde a lei só funciona para alguns, não permite um crescimento que se sustente a longo prazo. Acreditar que o país caminha em direção ao primeiro mundo agindo da forma atrasada, clientelista, corrupta e fisiologista de sempre é o mesmo que acreditar em conto de fadas.



Sergio Denicoli


2 de agosto de 2011

“BRIC” - O Potencial Econômico do Futuro




BRIC é um acrônimo criado em novembro de 2001 pelo economista Jim O´Neill, para designar os 4 (quatro) principais países emergentes do mundo, a saber: Brasil, Russia, India e China.

Em menos de 40 anos os paises componentes do BRICs juntos poderão ser maiores que as dos G6 (Estados Unidos da América, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália).

O grupo possuirá mais de 40% da população mundial e juntos terão um PIB de mais de 85 trilhões de dólares (US$). Esses quatro países não formam um bloco político (como a União Europeia), nem uma aliança de comércio formal (como o Mercosul e ALCA) e muito menos uma aliança militar (como a OTAN), mas formam uma aliança através de vários tratados de comércio e cooperação assinados em 2002 para alavancar seus crescimentos.

Dentro dos BRICs haveria uma clara divisão de funções. Ao Brasil e à Rússia ficaria o papel de produtor de alimentos e produtor de petróleo respectivamente. Ambos seriam também fornecedores de matéria prima.
Os negócios de serviços e de manufatura estariam principalmente localizados na Índia e China, devido à concentração de mão-de-obra naquele e tecnologia neste.

Os BRICs, apesar de ainda não serem as maiores economias mundiais, já exercem grande influência, o que pode ser presenciado claramente na reunião da OMC em 2005, onde os países em desenvolvimento liderados por Brasil e Índia juntaram-se a países subdesenvolvidos para impor a retirada dos subsídios governamentais na União Européia e os Estados Unidos e a redução nas tarifas de importação e comércio nos mesmos. Alavancando assim o crescimento dos "BRICs" e outros países afetados pela pobreza.

Rússia, Índia e China já são superpotências militares, ao contrário do Brasil que é um país pacífico mas, despreparado para defender seu território, onde impera a corrupção e a violência . Todos eles estão em processo de desenvolvimento político e econômico para se adequarem aos demais países desenvolvidos

“Dos quatro Brics, o Brasil é seguramente o que tem maior potencial para se beneficiar nessa corrida conjunta para o Primeiro Mundo. O país tem enormes recursos naturais e a grande possibilidade de desenvolvimento agrícola, em razão de clima favorável e solo fértil. Não enfrenta problemas religiosos, o regime democrático está consolidado e estável, o sistema financeiro é sólido e as instituições são respeitadas. O grande gargalo ainda é a sua taxa de crescimento, resultado de contínuas políticas públicas míopes. Nos últimos seis anos, a economia brasileira acumulou crescimento pouco maior que 15%, muito aquém do crescimento obtido pelos outros três países. A China cresceu 63%, a Índia, 43%, e a Rússia, 41%.” Diz a economista e consultora Martha E. Ferreira

Em 2030, provavelmente os BRICs já seriam as maiores potências econômicas do mundo; ultrapassando assim a União Européia e o Estados Unidos da América. O Brasil desempenharia o papel de país exportador agropecuário, tendo como principais produtos a soja e o boi.

Tudo isso seria necessário para alimentar mais de 40% da população mundial. A cana-de-açúcar também desempenharia papel fundamental na produção de combustíveis renováveis e ecologicamente corretos, como o álcool e a recente atração, o biodiesel e o pré-sal. Além de fornecer matérias-primas essenciais a países em desenvolvimento, como o petróleo, o aço e o alumínio, que também são encontrados nos parceiros latinos, fortemente influenciados pelo Brasil, como Argentina, Venezuela e Bolívia.

Mas talvez o mais importante papel do Brasil estaria em suas reservas naturais de água, na fauna e na flora, ímpares em todo o mundo, que em breve ocuparão o lugar do petróleo na lista de desejos dos líderes políticos de todos os países. O Brasil ficaria em 5º lugar no ranking das maiores economias do mundo em 2030 ou 2040

A Índia terá a maior média de crescimento entre os BRICs e estima-se que em 2030 esteja no 3º lugar no ranking das economias mundiais, atrás apenas de China (em 1º) e EUA (em 2º). Com sua grande população, a indústria ficaria situada neste país, e também por ter grandes investimentos na profissionalização de sua população e investimentos em tecnologia, além de toda sua tradição nas ciências exatas. Com também grande poderio militar.

Estima-se que a China seja em 2030 a maior economia mundial, tendo como base seu acelerado crescimento econômico sustentado durante todo início do século XXI. Terá grande concentração de indústria devido à sua população e tecnologia. Também com grande poderio militar. A China se encontra atualmente num processo de transição do capitalismo de Estado para o capitalismo de mercado que já deverá estar completo em 2030, mas ainda não se sabe se o governo irá continuar totalitarista ou se a China irá evoluir completamente para um país democrático aos moldes ocidentais.

Cogita-se ainda outras siglas, como BRIMC (Brasil, Rússia, Índia, México e China) e BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), incluindo México e África do Sul como nações com igual potencial

A história do crescimento dos Brics já está circulando por todo o mundo. No ano passado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) calculou que os Brics e os mercados emergentes que eles estão ajudando a alimentar respondiam por 30% da economia global, e por 47% de todo o crescimento mundial, sendo a China o maior contribuidor, com o Brasil, a Rússia e a Índia não muito atrás.

Tudo isso vai depender muito do comportamento de cada pais membro do BRIC, principalmente do Brasil, que é ainda um adolescente entre eles, se não mudar nestes próximos 20 anos sua política, com pessoas sérias e redução de partidos e candidatos que só prejudicam o país, mudança economia interna criando empregos e frentes de trabalhos para os de pouca escolaridade, incentivo a educação, preparando os jovens para o mercado futuro, incentivo e treinamento de professores do ensino fundamental e médio, redução dos gastos públicos, melhoria da saúde e habitação, não chegaremos lá jamais.

Fontes: Wikipédia. Martha E. Ferreira e Matthew Vincent da Finacial Times- tradução UOL

Autor: Cláudio Raza; Administrador de Empresas, Economista, Contador, Pós-Graduado em Gestão de Pessoas para Negócio, Palestrante, Mestrando em Educação, Administração e Comunicação, com ênfase em Políticas Públicas, Professor Universitário da Uninove, parceiro do Núcleo de Desenvolvimento Profissional da Câmara Alemã, Instrutor de cursos do CIESP-Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, 2 livros publicados sobre Gestão e Capacitação de Empresas, mais de 35 anos assessorando empresas.
site: www.razaconsulting.com.br e E-mail: c.raza@terra.com.br