O marco zero é o Palácio Anchieta, na capital, Vitória, e de lá a rota prossegue até Ouro Preto, em Minas Gerais. A rota passa por 14 municípios capixabas e 17 mineiros. O trajeto é a reprodução do caminho usado por Dom Pedro II para chegar a Santa Leopoldina.
Além de histórias para contar, a Rota Imperial traz muitas descobertas e paisagens de encher os olhos. Começa no mar, na baía de Vitória, no Espírito Santo, e vai até Ouro Preto, em Minas Gerais, uma das principais cidades históricas do Brasil.
A exuberante mata atlântica, rica na variedade de orquídeas e bromélias, torna o caminho mais prazeroso, preenche os imensos vales, as altas montanhas e abriga as inúmeras cachoeiras. Os imigrantes europeus encontraram nessas terras seu refúgio no século XIX, que se fazem presentes até os dias de hoje, nas tradições e nos costumes passados de geração em geração.
São descendentes de italianos, alemães, pomeranos, tiroleses e austríacos que traduzem a riqueza na religiosidade, na língua, na arquitetura, na culinária e no modo de vida simples.
Os costumes deixados pelos italianos também proporcionaram o surgimento do agroturismo. Além disso, o calendário é recheado de festas o ano inteiro, reunindo manifestações culturais que atraem públicos do Brasil e do mundo.
E para quem gosta de aventura a Rota Imperial oferece muitas opções. Paredões rochosos, rios, cachoeiras e trilhas compõem o cenário ideal para os praticantes de rapel, rafting, vôo livre, treking, enduro e caminhadas.
Um dos destaques é o Pico da Bandeira, ponto mais alto dos estados do Espírito Santo e de Minas Gerais, e de toda a Região Sudeste do Brasil. Localizado no Parque Nacional do Caparaó, é também o terceiro ponto mais elevado do país, com 2.892 m de altura.
Pelos caminhos é possível conhecer ainda a beleza dos Parques Estaduais de Pedra Azul, do Forno Grande e do Itacolomi.