19 de outubro de 2011

Cap. XXI - Escala em Lisboa


A escala em Lisboa foi minuciosamente preparada para que pudéssemos curtir bastante a cidade durante o dia que permanecemos. 

Não nos arrependemos, mesmo estando muito cansados, o dia ensolarado e as belas paisagens de Lisboa nos encheram de disposição.

Chegamos pela manhã e fomos direto ao Castelo São Jorge. A vista do rio Tejo e da cidade já dispensa comentários.

O nome do castelo deriva do santo padroeiro dos cavaleiros e das cruzadas, feita por ordem de D João I no século XIV.

Classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de junho de 1910, sofreu importantes intervenções de restauro na década de 1940 e no final da década de 1990, que tiveram o mérito de reabilitar o monumento, recuperando-lhe o aspecto  medieval. 
Dezoito torres dão sustentação e reforço aos muros. Andamos pelas ruínas do castelo, em cada canto uma vista magnífica da cidade.


No caminho para o castelo passamos por várias lojas de artesanato, incluindo os ricos bordados, a descida pode ser de bonde até o centro do Rossio.
 
Fomos ao Mosteiro dos Jerônimos, mas antes paramos para degustar o Pastel de Belém e escolher um vinho do Porto. 

Um fragmento da  Epopéia portuguesa "Os Lusíadas", marca presença na azulejaria da cidade que brilha aos olhos não pela ostentação e luxo, mas pela forte tradição e cultura preservada.

Os portugueses que outrora colonizaram o Brasil,  ao mencionar o nosso país, deixam escapar a admiração que sentem pelo gigante da América do Sul.
 O Mosteiro dos Jerônimos deriva o nome de ter sido entregue à Ordem de São Jerônimo, nele estabelecida até 1834. Foi encomendado pelo rei D. Manuel I, pouco depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à Índia, financiado em grande parte pelos lucros do comércio de especiarias.  
 
Inclui, entre outros, os túmulos dos reis D. Manuel I e sua mulher, D. Maria I, D. João III e sua mulher D. Catarina, D. Sebastião e D. Henrique e ainda os de Vasco da Gama, de Luís Vaz de Camões, de Alexandre Herculano e de Fernando Pessoa. O monumento é considerado patrimônio Mundial pela UNESCO.

 
De frente ao mosteiro, nas margens do Rio Tejo, foi erguido o Padrão dos Descobrimentos. Com a forma de uma caravela estilizada, o monumento foi erguido para homenagear os elementos envolvidos no processo dos Descobrimentos portugueses, inaugurado em 1960.
A Torre de Belém também faz parte dos pontos turísticos às margens do rio, o monumento é rodeado por decorações do Brasão de Armas de Portugal, incluindo inscrições de cruzes da Ordem de Cristo nas janelas de baluarte; tais características remetem principalmente à arquitetura típica de uma época em que o país era uma potência global, no início da Idade Moderna. Classificada como Patrimônio Mundial pela UNESCO desde 1983.
 
Na Praça de Dom Pedro IV, no Rossio, O Teatro Nacional de Dona Maria II é um dos mais bonitos teatros de Lisboa. 
 
O elevador Santa Justa, é um belo atrativo na rua Augusta, liga a Baixa ao Bairro Alto, foi aberto em 1902, na época funcionava a vapor, e em 1907 começou a trabalhar a energia elétrica, sendo o único elevador vertical em Lisboa a prestar um serviço público. 


Feito inteiramente de ferro fundido e enriquecido com trabalhos em filigrana, o elevador dentro da torre sobe 45 metros e leva 45 pessoas em cada cabine (existem duas). Em design neogótico romântico, este elevador é definitivamente algo que você não pode perder!

No Largo do Rossio também pode-se comer pastel de nata na Casa Brasileira, ou então comer uma Bifana ( carne porco no pão ) ou Prego ( carne de boi no pão ) acompanhado com uma Imperial ( Chopp ), com tempo é claro que não dá para dispensar o famoso bacalhau.

Lisboa é um tanto quanto familiar, não há como não sentir assim, seja pela hospitalidade, pelo idioma, ou mesmo pela história.

Guimarães, o Porto, a Ilha da Madeira, Algarve, entre outros, são lugares muito interessantes de Portugal. A escala em Lisboa deixou um gostinho de quero mais, eu recomendo.


Próximo Capítulo: Concluindo o tour.

Nenhum comentário:

Postar um comentário