10 de setembro de 2011

CAP.VIII - A CHEGADA EM FLORENÇA

    Saímos da estação de Roma pela manhã, são 270 km, no trem bala da Eurostar o tempo de viagem é 1 hora e 40 minutos.


     Chegamos a estação de  Florença às 11 horas, ficamos hospedados no Hotel Delle Nazione ( site do hotel  http://www.hoteldellenazioniflorence.com/portuguese/ ). O hotel fica bem próximo da estação, encontrei esta informação na internet, mas quando chegamos rodamos todo quarteirão e nos perdemos, então decidimos pegar um táxi. No hotel tivemos uma crise de risos, vimos que estavamos a poucos metros da estação, bem a esquerda.
    Fomos fazer o check-in, ao chegarmos no apartamento percebi que não era conforme o que eu havia reservado, a recepcionista estava me hospedando em uma suíte inferior, indaguei e não adiantou, então fiz umas ligações para a agência de viagens no Brasil e logo resolveram. Este hotel é agradável e bem localizado, mas é preciso cuidar destes detalhes. As suítes do 1º e 2º andar estão longe do que é mostrado no site, eu fiquei hospedada no último andar, com uma varanda e vista legal, o preço é confortável.
    Precisamos estar preparados também para os imprevistos de viagem, eles sempre acontecem e nos surpreende. Quando terminamos de resolver estas pendências todas saímos para almoçar, bem ao lado do hotel encontramos 3 restaurantes, descobri outro encanto da cidade, a gastronomia.


    Florença não é uma cidade difícil de se locomover, é um pouco chato quando dependemos de táxi, parece que não há o suficiente.
    Após o almoço delicioso, fomos andar um pouco. Mesmo tendo feito 6 meses de pesquisas para realizar este tour, naquele momento eu não sabia o que fazer, tinhamos marcado um city tour, mas seria no dia seguinte, então pedimos um táxi no restaurante e fomos a Galeria Uffizi, chegando lá vimos que ela estava fechada.


    Mas estávamos na  Piazza della Signoria que é a coração de Florença, centro político do domínio da família Médici no séc XV, por séculos tem sido nesta praça onde os eventos mais importantes da cidade acontecem.
   Ela está cercada por um grupo magnífico de esculturas como o Perseu de Cellini, esta praça é parada obrigatória, sentar e admirar este lugar, muitos estudantes de arte também passam por aqui, assim como artistas ( estátua viva) vestidos de cupido e outras fantasias para brincar com os turistas.





    A cidade é muito mais do que esperava, repleta de arte, a primeira coisa que fiz para explorar melhor um pouco de toda riqueza deste lugar foi comprar um guia em português nas bancas do Mercado Novo onde encontrei o Porquinho de Pietro Tacca.


Dizem os italianos que para voltar a Florença é preciso passar as mãos no fucinho do porco.


    Florença é um museu de arte ao ar livre, a cidade foi o berço do Renascimento ( período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII, ), redescoberta a revalorização das referências culturais da antigüidade clássica. Entre seus cidadãos ilustres, estão nada menos que Michelangelo, Dante e Maquiavel. Com 448 mil habitantes, e com ares de cidade pequena, Florença é a capital da região de Toscana.


    Decidimos conhecer o Palazzo Vechio, prefeitura de Florença desde 1322, com interior decorado por Vasari.

O Pátio de entrada do Palácio, do século XV, já nos inspira para o que ainda está por vir.


    No Salão dos Quinhentos, o teto com 18 metros de altura foi decorado por Vasari com 39 painéis pintados retratando a história de Florença.




    Neste salão estão várias escultura de  Vincenzo e Michelângelo, achei as esculturas com umas características curiosas, bem interessantes.



A Sala de Leão X


O teto decorado de uma escadaria


Capela dos Priores

Um fragmento do teto da capela.





Sala dos Lírios 

    
    Esta escultura em bronze de Donatello ( de 1460 ), "A cilada de Judite" triunfa na sala dos lírios. A estátua simboliza a expulsão da tirania dos Medici em Florença.

   
    A partir da Sala dos Lírios conduz à Sala dos Mapas Geográficos. Ao centro da sala está exposto o célebre globo mapa mundi, obra de Buonsignori e de Ignazio Danti, lamentavelmente arruinado por restauros impróprios.


    As portas dos armários estão decoradas com 53 mapas de interesse científico. Possuem um notável interesse histórico, dando uma ideia do conhecimento geográfico do século XVI Danti seguia o sistema ptolomaico para o movimento dos astros, mas utilizava o novo sistema cartográfico de Mercator.


    Sai deste palácio completamente "chapada", não sou profissional de arte, mas em cada sala que entrava ficava mais admirada com o talento dos artistas. Os tetos todos com pinturas minuciosamente desenhadas, em cada metro de parede detalhes de dias de trabalhodestes artistas renascentistas. Valeu muito conhecer este lugar!
    Fomos tomar um gelato caminhando em direção a Ponte Velha, a única ponte de Florença salva das minas dos nazistas em 1944 ( 2ª Guerra Mundial ). No governo dos Médici esta ponte foi reservada aos ourives, ainda hoje as lojas são admiráveis.



    O preço das jóias é muito salgado, relógios, colares, anéis, brincos ... são jóias de enlouquecer...



No próximo capítulo: O encontro com Davi.

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