7 de setembro de 2011

Cap. IV- MONUMENTO A VITTORIO EMANUELE II

    Logo que cheguei em Roma, ao passar pela Piazza Venezia, centro de Roma, fiquei atônita ao avistar o monumento a Victor Emmanuel, rei de Piemonte, Sabóia e Sardenha entre 1849 e 1861, posteriormente rei de Itália unificada (primeiro rei) desde 1861 até 1878 (lembremos que ao século XIX a  Itália não era um país como tal). Eu não sabia da existência deste monumento até então, indaguei o taxista que por ventura era um italiano bem simpático, e ele repondeu dizendo apenas o nome do monumento, pensando talvez que eu soubesse do que se tratava. 
 
   

  
   O Monumento Nazionale a Vittorio Emanuele II, também apelidado de Altare della Patria ou Il Vittoriano é um monumento de grande dimensão, em mármore branco, um bom local para fazer uma viajem ao tempo das guerras de unificação da Itália até a 2ª Grande Guerra Mundial.

 

    Este monumento construído totalmente em mármore branco, com majestosas escadarias e grandes colunas Coríntias, tem ao centro uma estátua equestre do Rei e diversas outras estátuas em mármore e bronze (figuras mitológicas). 
    Foi desenhado por Giuseppe Sacconi em 1895, inaugurado em 1911 embora finalizado somente em 1925. Nesse período sofreu diversas alterações e a inclusão de um túmulo para um soldado desconhecido com chama eterna, em memória de todos os soldados italianos mortos nas batalhas.


   A beleza e a integração paisagística deste monumento é admirável, está situado no centro de Roma (praça Veneza),  foi construído parcialmente na colina do Capitolio junto a um dos conjuntos de património arquitetónico mais valiosos e importantes do mundo, o Fórum Romano.


    Para quem assistiu o filme "Comer, Rezar, Amar" com Júlia Roberts, uma das primeiras filmagens quando a personagem chega em Roma, foram feitas no terraço deste monumento, reconheci o lugar no filme  pela vista, pois  é inconfundivel.



No subsolo encontra-se o museu da Itália reunificada.


    O monumento foi objeto de numerosos debates: A sua brancura foi criticada, Mussolini inicialmente quis mesmo destruí-lo e mais tarde usou-o como ponto de partida dos seus desfiles.


    É considerado um monumento histórico de testemunho fundamental, os melhores artistas da época trabalharam neste monumento. Encontrei em exposição vários pertences de Giuseppe Garibaldi, político e militar revolucionário italiano nascido em Nice (4/7/1807), na época pertencente à Itália, em uma família de pescadores.




A vida de Garibaldi foi dedicada à luta pela libertação de seu país do domínio estrangeiro, lutou também no Brasil, no Rio Grande do Sul, ao lado dos Farroupilhas. 

 


Iluminado à noite, resplandece o patriotismo italiano.

Ps: Hoje dia da Independência do Brasil, não postei sobre o assunto para não sair do tour de 20 dias na Europa. Mas quando terminar veremos o monumento a Independência do Brasil: O Museu do Ipiranga em SP.
  
   No próximo capítulo, o Vaticano.



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