Um turista nunca deve dispensar o city tour quando visita pela 1ª vez uma cidade, nem todos são bons, na verdade arriscamos na sorte sem saber como vai ser.
O nosso passeio em Florença saiu pela manhã em direção a praça Michelangelo, localizada numa colina da cidade, e foi muito bom!
A avenida que nos leva a praça é encantadora,com filas de ciprestes e a vegetação típica de Florença. Florença durante toda a sua história, foi murada seis vezes. Do Piazzale Michelangelo temos uma vista previlegiada do que restou dos muros, que tinham como principal função proteger a cidade.
E mais ainda, por toda cidade, vemos quase intactas as portas de entrada da cidade.
Em 1871, o arquiteto Poggi, criou esta praça para honrar Michelangelo, o mestre florentino. No centro da praça fica uma réplica da escultura do artista "Davi".
A vista do alto da Piazzale Michelangelo é incrível. É um ótimo local para tirar fotos panorâmicas da cidade.
Do alto da praça, vislumbra-se toda à Florença, as suas igrejas, campanários e o sempre sinuoso rio Arno.
As colinas da Toscana também podem ser admiradas da praça.
Os canteiros de flores da praça são bem coloridos, convida a sentar para descansar e tirar uma foto.
A cidade é mesmo belíssima!
Saimos da praça e fomos para a Galeria da Academia, fundada em 1784 pelo Grão-duque Pedro Leopoldo. O propósito da criação da Academia era estabelecer um centro de ensino de arte. Em 1873 o arquiteto Emilio de Fabris mandou construir a Tribuna para abrigar o Davi de Michelangelo. Na entrada da Academia ficam vários artistas contemporâneos vendendo suas pinturas ( réplicas ou releituras das famosas pinturas italianas), é impossível não comprar, as pinturas são feitas em papel, algumas são paisagens da Toscana, custa uma pechincha de 5 a 10 Euro.
O Davi foi uma obra encomendada pela República florentina em 1501, quando o artista tinha 26 anos.
O artista ficou fascinado pela obra, dissecou cadáveres para os estudos da anatomia buscando a perfeiçãodedicou muito tempo nela. Michelangelo levou cerca de três anos para acabar este colosso de 4 metros de altura.
Também de Michelangelo, os quatro escravos, o São Mateus e a Pietá de Palestrina estão expostos na tribuna. Atualmente foram ampliados alguns espaços de exposição na Academia e também ampliada a coleção de pinturas com fundos de ouro dos séculos XIII ao XV, incluindo grandes polípticos e peças de altar que antes não podiam ser exibidas.
Na saída da Academia encontramos uma boa livraria. Continuamos andando com o nosso grupo pelo centro histórico em direção a Duomo ( catedral ).
No caminho passamos pelo Palácio dos Medici construído em 1444 por Michelozzo, apresenta-se como um dos exemplos mais típicos da arquitetura civil renascentista, atualmente é sede de escritórios estaduais.
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A praça Duomo é o ponto de chegada de várias ruas e becos, é o centro Religioso onde encontramos a Catedral Santa Maria Del Fiore, o Campanário ( torre) e o Batistério. Este conjunto tem o efeito mágico de empolgar o turista.
Nesta foto que tirei da praça Michelangelo, podemos ver as três edificações.
Havia uma fila imensa para entrar na Catedral.
A Catedral é muito alta, não consegui uma foto de toda fachada. O projeto do campanário foi feito por Giotto, revestido por mármores polícromos, ficou pronto em 1359.
A mistura de cores dos mármores rosa, verde e branco é impressionante. Este conjunto expressa a riqueza e a ambição dos mercadores medievais, a arte e a cultura de Florença medieval.
Uma riqueza de detalhes.
O Batistério, dedicado a São João batista, padroeira de Florença, é o prédio mais antigo da cidade. Uma de suas 3 portas é chamada "do Paraíso", de Lourenzo Ghiberti, representa histórias em relevo do Antigo Testamento.
A cúpula da catedral foi construída por Brunelleschi entre 1420 e 1434, os afrescos no interior da cúpula começaram em 1570 por Giorgio Vasari e depois da sua morte por Frederico Zuccari, as histórias ilustradas representam o Juízo Final.
A principal obra de Domenico di Michelino está na parede oeste da Catedral: Dante fora das muralhas de Florença, imerso nos mundos da sua comédia.
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Acendemos velas em todas as igrejas que entramos em agradecimento pela viagem.
No final da tarde procuramos por um restaurante nas ruas próximo ao Centro Religioso para reabastecer as energias com o tempero da Toscana.
Próximo capítulo: Pisa é mais que uma torre.
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