5 de setembro de 2011

CAP.II - ROMA ANTIGA

    Neste capítulo vou escrever sobre o tour: Roma Monumental + Roma Ansiã. O passeio durou um dia com almoço incluso.


    O  Fórum Romano pode ser visto de vários pontos estratégicos na cidade, confesso que eu não circulei por ele, fiquei satisfeita só em admirar. Comprei um livro na praça do Capitólio que faz uma mostra interessante sobre o Fórum no passado e no presente, explicando todas as edificações, assim ficou mais fácil entendê-lo.


    É realmente muito difícil fazer turismo em Roma, pensando que cada pedra que se encontra pelo caminho é um fragmento de um Patrimônio Histórico. É preciso definir prioridades antes mesmo de viajar para não enlouquecer desejando ver tudo. Como já disse antes, para conhecer Roma é preciso morar uns meses na cidade, é impossível fazer tudo em uma única viagem.




    Dedicado ao famoso herói mitológico Hércules, filho de Zeus com uma mortal, o Templo de Hércules está localizado próximo do Rio Tibre, na praça da famosa “boca della veritá”, é circundado por colunas ornamentadas e chegou a ser consagrado como igreja na idade média., um dos mais bem preservados templos da Roma republicana, não é aberto a visitações.



    O Monte Palatino é uma das sete colinas de Roma. Em suas encostas foram construídos, de um lado, o Fórum Romano, e do outro, o Circo Máximo, é uma linda paisagem.


    Ao lado do Coliseu, o Arco de Constantino foi erguido para comemorar a vitória de Constantino sobre Maxêncio na Batalha da Ponte Mílvio, em 312 AD. Nesta praça podemos ver: O Palatino, o Arco de Constantino, o Coliseu e o Fórum.




    Esta foto do Arco de Constantino ficou muito especial, foi produzida bem no final da tarde, em uma das janelas do Coliseu, ao fundo ainda vê-se o Palatino, eu adorei!


    A Coluna Aureliano comemora as campanhas militares do Imperador Marcus Aurelius contra as tribos germânicas e os sármatas, povos nómadas que viviam perto do Mar Negro, está colocada no centro da praça, em cima de um grande pedestal retangular e é formada por 28 blocos de mármore de Carrara.

    Ela é decorada com altos-relevos realizados em bandas em espiral, que retratam vários eventos durante as campanhas imperiais no Norte. A parte inferior mostra a campanha contra as tribos germânicas entre 169 e 173 d.C. e a parte superior mostra a campanha contra os sármatas entre 174 e 176 d.C.


   O Panteão é o único edifício construído na época greco-romana que, atualmente, se encontra em perfeito estado de conservação. Desde que foi construído ele se manteve em uso: primeiro como templo dedicado a todos os deuses do panteão romano (daí o seu nome) e, desde o século VII, como templo cristão. É famoso pela sua cúpula. Quando chegamos vimos que a fachada estava sendo restaurada, ou melhor limpa, pois sendo de pedra a restauranção se concentra na limpeza das pedras.


   Foi mandado erguer entre 118 e 128 pelo imperador Adriano. A cúpula apresenta uma sólida estrutura formada por cinco ordens de caixotões que apontam na direção ao óculo circular que a remata, o óculo ilumina o interior do templo focando ao longo do dia nos altares. O revestimento das paredes e do pavimento em mármore colorido conservam-se tal como foram definidos pelos romanos. Também originais são os caixotões da cúpula, embora tenha desaparecido a camada dourada que a recobria.


Quando entrei no Panteão tirei os sapatos para caminhar naquele piso de mámore colorido de quase 2.000 anos.


   Nos inícios do século VII (em 609) o edifício foi consagrado como igreja recebendo a designação de Santa Maria dos Mártires, processo de apropriação religiosa que foi responsável pela sua conservação durante mais de dezoito séculos. Nesta altura os grandes nichos laterais foram redecorados, recebendo imagens cristãs.



   Desde o Renascimento que o Panteão é utilizado como última morada de personalidades italianas ilustres, como os pintores Rafael e Annibali Carratti , o arquiteto Baldassare Peruzzi, além de dois reis de Itália: Vítor Emanuel II e Humberto I. A mulher de Humberto I, Margarida I, também foi aí sepultada.



    Os Museus Capitolinos são um conjunto de palácios romanos que abrigam uma vasta e importantíssima coleção de obras de arte. Localizam-se, salvo um prédio anexo, no topo da colina do Capitólio, em torno da praça redesenhada por Michelangelo em 1536, e reconstruída ao longo de 400 anos. No centro da praça está uma réplica da estátua equestre de Marco Aurélio, a original se encontra no interior do palácio.


Esta foto é da estátua original em bronze.








     Muito interessante é a maquete do projeto do Capitolino,que foi feito por Michelangelo no século XVI, o acervo do museu é vasto e muito rico, indico uma pesquisa na net para conhecer.


   Vou terminar este capitulo por aqui, o COLISEU merece um capitulo a parte, tem muitas coisas interessantes para revelar.

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