28 de setembro de 2011

CAP.XV - A PIAZZA SAN MARCO


    Nosso terceiro dia em Veneza, um domingo por sinal, foi dedicado a esta praça ( entre outras andanças).
    Por suas características singulares, a Piazza San Marco, é um dos únicos espaços urbanos de uma cidade européia, onde as vozes das pessoas se impõem sobre os sons do tráfego motorizado, o qual está restrito aos canais da cidade. O espaço aberto está dominado pela Basílica de São Marcos, o Palácio Ducal de Veneza e o Campanário da Basílica.

É só parar no meio da praça que os milhares de pombos se juntam ao seu redor.
    
    A Campanile di San Marco, é a construção mais alta de Veneza. A torre, originalmente construída para servir de orientação às embarcações que se aproximavam da cidade, é o melhor ponto de observação de Veneza. Por uma pequena taxa, pode-se pegar um elevador e subir até sua parte mais alta em segundos. É claro que não perdemos tempo e fomos apreciar esta vista de tirar o fôlego, o vento estava muito forte, com sensação térmica de -4, os sinos deste campanário tocam a cada meia hora, e se isto acontecer enquanto você estiver lá em cima, como aconteceu conosco, certamente você vai ficar com uma lembrança sonora muito forte de Veneza.







Ponta da Alfândega




Torre do relógio de São Marcos
    A Praça de São Marcos é o lugar mais baixo de Veneza, e quando a água sobe no Mar Adriático por tempestades ou excesso de chuva é o primeiro lugar a inundar-se. A água drena diretamente para o Grande Canal o que é ideal quando chove, mas quando a maré sobe tem o efeito inverso, e a água do canal escoa para a praça. Os turistas não se incomodam pois este também se tornou um fenômeno turistico, para entrar na Basílica neste momento são colocadas passarelas, e a visitação é feita normalmente.



    A Basílica de São Marcos é a mais famosa das igrejas de Veneza e um dos melhores exemplos da arquitetura bizantina. Tive o prazer de visitar a Basílica no domingo pela manhã, assisti uma missa ( em italiano) e ouvi os cantos do coral que soavam lindamente.

o Campanile visto do terraço da Basílica.
Pormenor dos mosaicos na fachada


   
A entrada da Basílica sendo inundada.
Os cavalos de Napoleão e o Campanile ao fundo.

    Por dentro, as paredes foram recobertas com mosaicos bizantino e gótico; numa mistura dos estilos. Os Cavalos de San Marco foram acrescentados à basílica em torno de  1254. São obra da Antiguidade Clássica. Foram enviados para Veneza em 1204 pelo Doge Eurico Dandolo, como parte do saque de Constantinopla na Quarta Cruzada. Foram retirados por Napoleão em 1797, mas devolvidos à basílica em 1815. Encontram-se atualmente numa sala de exposições.

Os cavalos de Napoleão
  



Saímos para almoçar nos restaurantes que ficam no Grande Canal.

Enquanto caminhamos, passamos por diversas pontes entre os pequenos canais.

    Nesta foto de cima da Ponte Rialto, é possível admirar o Grande Canal e a direita com os toldos vermelhos estão os restaurantes, almoçar com esta paisagem é inesquecível.


Os Palácios foram contruídos para serem vistos do Grande Canal.


   Após o almoço ainda fizemos um passeio de gôndola, dizem que ir a Veneza e não andar de gôndola é impossível, mas cuidado com o valor a ser pago, os gondoleiros cobram caro, é melhor combinar antes. A noite fomos conhecer o Hard Rock Cafe de Veneza, o bar men deu um show incrível, nos divertimos bastante, os drinks ficaram ótimos, foi uma ótima despedida da cidade.
 



    Um final de semana, este foi o tempo que ficamos em Veneza, chegamos numa sexta-feira pela manhã e nos despedimos na segunda-feira. Leio alguns artigos afirmando que um dia é necessário para visitar a cidade, mas não vejo possibilidades de ser real, depois de 3 dias fui embora com gostinho de quero mais.
   
Próximo capítulo: Romeu e Julieta em Verona, amigos em Milão.

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